PF prende suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

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PF prende suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

Agentes também cumprem sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro; Ex-bombeiro foi condenado a 4 anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime, mas cumprida a pena em regime aberto. Ele havia sido preso em junho de 2020

A PF (Polícia Federal) prendeu nesta segunda-feira, 24 , o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes.
A Superintendência da Polícia Federal do Rio informou que a operação foi batizada de Élpis e que os mandados foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana.
Em 2021, o ex-bombeiro foi condenado a 4 anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime, mas cumprida a pena em regime aberto. Ele havia sido preso em junho de 2020 por ser o dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime.
Em seu perfil no Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a Justiça “avança” na apuração dos homicídios, cometidos em março de 2018. Dino reforçou que a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, se manifestou em seu perfil no Twitter: “Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e o diretor-geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há cinco anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, disse Anielle.
O Fato
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. O carro em que estavam foi atingido por 13 disparos. A vereadora foi seguida desde a Lapa, no centro do Rio de Janeiro, onde participava de um encontro político. A arma usada no crime foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã. Passados cinco anos, ainda não se sabe quem é o mandante do crime. As investigações levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter disparado os tiros; e o motorista e ex-policial militar Élcio de Queiroz, que estaria dirigindo.

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