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Haddad anuncia ex- primeira dama Lúcia França como vice em sua chapa

Anúncio foi feito através das redes sociais; Haddad foi confirmado na convenção do partido na manhã do sábado (23). Lúcia é esposa de Márcio França (PSB), candidato ao Senado pela mesma chapa

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT Fernando Haddad anunciou na tarde desta sexta-feira (5) a educadora Lúcia França (PSB) como candidata a vice em sua chapa.

A informação foi divulgada pelo petista via rede social: “Depois de muitas tratativas com os seis partidos aliados em busca de uma mulher para compor a nossa chapa ao governo do Estado, pedi ao PSB que indicasse o nome. A indicação me chegou e não poderia me dar maior satisfação: a educadora Lúcia França será a nossa vice”.

Lúcia tem 60 anos e, além de professora, é empresária, pós-graduada em Direito Educacional e tem MBA em Liderança. Foi presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Vicente (1997-2004) e do estado de São Paulo (2018), e mantenedora do Colégio Novomundo, em Praia Grande, na Baixada Santista, há 40 anos.

A coligação é formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV), pelo PSB e pela frente PSOL e Rede). Haddad vinha conversando com Marina Silva, da Rede, para fechar a vice, mas a ex-senadora decidiu se candidatar a deputada federal por São Paulo.

Convenção do PT

A candidatura do ex-prefeito havia sido confirmada pelo PT no sábado (23), em um evento na Assembleia Legislativa do estado (Alesp).

“Estamos conversando com seis partidos que compõem essa coalizão inédita, pessoas com grande experiência e desejo de ajudar a sair o país da crise em que ele se encontra”, disse Haddad no sábado.

Na convenção, também foi aprovada a indicação de Márcio França (PSB) como candidato ao Senado pela chapa com o PT. Ele saiu da disputa ao governo do estado no dia 8. O PSB faz parte da Federação Brasil da Esperança, junto com PT, PV e PCdoB, até o momento. O PT também negocia a entrada do Psol, que irá anunciar no próximo sábado (30) sua decisão.

O evento contou também com a participação de Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa com Lula, e sua esposa Maria Lúcia Alckmin. “Todos os partidos aqui da frente, nós temos uma grande responsabilidade. A eleição nacional passa por São Paulo, não só pelo tamanho do estado, que tem quase um quarto do eleitorado brasileiro, mas porque São Paulo é uma caixa de ressonância, o que acontece aqui ressoa no Brasil inteiro”, disse Alckmin.

Na última pesquisa Datafolha, de 30 de junho, Haddad liderava com 34%.

“Aguardem o governo mais democrático do ponto de vista da participação das mulheres desse estado”, afirmou Haddad.

O petista falou também da disputa nacional e da chapa formada por Lula e Alckmin. “Não há uma pessoa que possa compor chapa hoje com o Lula melhor que Geraldo Alckmin, não há no Brasil. Uma pessoa com experiência, compromisso democrático. E o fato de ter sido adversário do Lula durante o período democrático só o engrandece”, afirmou Haddad.

Haddad é bacharel em direito pela Universidade de São Paulo (USP). Também pela USP, tornou-se mestre em Economia, com especialização em economia política, em 1990, e doutor em Filosofia em 1996.

Foi professor de Teoria Política Contemporânea no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais da USP, analista de investimento do Unibanco e consultor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Em 2001, assumiu a chefia de gabinete da secretaria municipal de Finanças de São Paulo na gestão da prefeita Marta Suplicy. Dois anos depois, se tornou assessor especial do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Depois, foi secretário Executivo do Ministério da Educação e se tornou ministro da pasta durante a gestão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Em 2012, deixou o cargo para disputar as eleições municipais de São Paulo. Foi prefeito da capital paulista de 2012 a 2016, e candidato do PT à reeleição, mas perdeu para o tucano João Doria. Em 2018, foi o candidato do PT à Presidência – teve 44,87% dos votos no segundo turno e perdeu para Jair Bolsonaro (então no PSL).

Fonte: G1 São Paulo

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