Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes e Dia Nacional da Luta Antimanicomial foram os temas da caminhada
Na manhã desta quinta-feira (18), o presidente da Câmara, vereador China Calabres, e os vereadores Davison Sensei, Haroldo Gago e Everaldo de Carvalho, participaram da Caminhada pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizado pelo CONCRIAMA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em parceria com a Prefeitura de Matão. Na oportunidade também foi realizada uma caminhada dos frequentadores do CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) em prol Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
A ação faz parte da programação da campanha “Maio Laranja” que visa chamar a atenção da sociedade para a questão da violência contra crianças e jovens. De acordo com dados da campanha, a cada hora três crianças são abusadas no Brasil, sendo que 51% têm entre 1 a 5 anos. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no nosso país e somente 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades.
O Disque 100 é um canal de denúncias anônimas disponibilizado pelo Governo Federal, que recebe, analisa e encaminha denúncias de violações contra os direitos de grupos vulneráveis como crianças, mulheres, idosos e população LGBT. Ele funciona 24 horas, todos os dias da semana. Também é possível denunciar pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, pelo Whatsapp (61) 99611-0100 ou ainda, presencialmente, em delegacias de polícia ou Conselhos Tutelares.
Em adesão à campanha, a fachada da Câmara Municipal ficará iluminada com a cor laranja, durante todo mês de maio.
Dia 18 de maio
Além de ser nacionalmente conhecido como o dia de combate ao abuso e exploração sexual infantil, em razão da morte da menina Araceli Cabrera Sanchez Crespo, após ser abusada sexualmente, o dia 18 de maiotambém marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, caracterizado pela luta por direitos das pessoas com sofrimento mental. Com o lema “por uma sociedade sem manicômios”, o movimento antimanicomial busca questionar o modelo de assistência baseado em internações em hospitais psiquiátricos, denunciar as graves violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais e propor um modelo de atenção à saúde mental que garanta a dignidade e a cidadania de usuários e familiares, historicamente discriminados e excluídos da sociedade.