Lívia usava o fato de ser irmã do ex-jogador de futebol para aplicar o golpe e vender ingressos falsos.

A irmã de Léo Moura, Lívia Moura, teve a prisão decretada na manhã de segunda-feira (05) por suspeita de estelionato na venda de ingressos do Rock in Rio e está foragida. A investigada não foi localizada na casa em que mora, na Freguesia, Zona Oeste do Rio.
O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), Leandro Contijo, que investiga o caso disse que essa ação começou a partir de uma notícia crime enviada pela própria produção do Rock in Rio. Além dos crimes de estelionato que ela praticava, também falsificava documentos e violava a marca do Rock in Rio, estando incluída numa organização criminosa, pois existem pessoas ainda a serem identificadas.
Na casa da mulher, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio encontraram ingressos do evento teste do Rock in Rio. Foram apreendidos bilhetes originais e falsos, o passaporte dela e eletrônicos.
A irmã de Léo Moura é acusada de ser uma das cabeças da quadrilha de estelionatários que vendeu ingressos falsos para o festival. Para conseguir falsificar os bilhetes digitais, o bando criou um site pirata muito semelhante ao do portal original do evento.
O delegado explicou que o domínio do site pirata tinha um nome muito parecido com o do Rock in Rio, mas com uma extensão diferente, onde as pessoas, numa procura simples num site de buscas, acessam esse site em primeira mão. E ali, ingressam e tentam comprar os ingressos com preços mais vantajosos. Mas, na verdade, as pessoas são direcionadas para um site falso e ali compram ingressos, que realmente existe, fornecidas por pessoas de dentro da estrutura do Rock in Rio. Quando vão ingressar no Rock in Rio são impedidas porque esses ingressos foram vendidos para pessoas que compraram no site oficial.
De acordo com o inquérito, os golpistas conseguiam a numeração de ingressos verdadeiros, e por isso, conseguiram enganar várias pessoas. Para convencer as vítimas, Lívia usava credenciais e crachás falsos, como se fosse da prefeitura do Rio de Janeiro.
Segundo as investigações, o prejuízo de dezenas de pessoas com o golpe chega a R$ 500 mil. Apenas uma das vítimas, fez um ‘pix’ de R$ 20 mil, mas não conseguiu assistir nenhum show.
Os ingressos para o Rock in Rio estão esgotados. Portanto, é fundamental verificar quem é a pessoa que está vendendo o ingresso e também verificar o próprio bilhete. Além disso, é necessário fazer a transferência do nome do ingresso 24 horas antes do show.

Pronunciamento do irmão:

O ex-jogador Léo Moura se pronunciou através de seu perfil no Instagram para informar que não compactua com as atitudes de sua irmã, Lívia da Silva Moura. Ela é suspeita de estelionato na venda de ingressos para o Rock in Rio e está sendo procurada pela Polícia Civil desde o início da manhã desta segunda-feira, 5

Fonte: Band Rio