Material transformou informações técnicas já disponíveis em conteúdo didático e de fácil compreensão para distribuição para a população
O Governo de SP, por meio da Defesa Civil do Estado, desenvolveu duas cartilhas de Mapas de Risco, uma sobre deslizamentos de terra e outra sobre inundação, para tornar mais acessível o compartilhamento de informações sobre como a população pode se prevenir e agir diante desses dois eventos em cada um dos municípios paulistas. O formato é inédito no país e é mais uma ferramenta na prevenção de desastres e alerta à população.
O material denominado de Mapa de Risco Comunitário foi organizado pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC) e tem o objetivo de levar informações técnicas já disponíveis em meios digitais em uma linguagem didática e de fácil compreensão para qualquer cidadão.
As cartilhas se comunicam de forma bastante visual. O conteúdo orienta sobre como identificar os sinais de um deslizamento ou de uma inundação antes que os eventos aconteçam, e assim organizar o abandono do local. Placas de identificação e cuidados que podem preservar o ambiente local e a vida também constam na publicação.
Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Comunicação do Estado, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), as cartilhas de Mapa de Risco possuem manual de instrução e espaço para que o gestor municipal insira as informações das áreas de risco municipais, trace as rotas de fuga, defina os pontos de encontro e o local do abrigo provisório, além de outros dados de interesse que sejam de conhecimento da população local.
A partir da adequação da cartilha com as informações da área de risco municipal, o material pode ser impresso, frente e verso. A sugestão do Estado é que o material seja distribuído pelo município às pessoas que estiverem habitando, trabalhando, transitando ou, de algum outro modo, utilizando aqueles locais. O modelo será fornecido às Defesas Civis municipais para que cada um adeque a sua realidade.
O uso das cartilhas pelo poder público municipal independe da existência prévia de qualquer instrumento técnico de identificação e mapeamento de risco municipal. Basta o município ter uma área onde eventos relacionados com deslizamentos de terra ou inundação ocorram, para que a cartilha do Mapa de Risco seja utilizada, levando conhecimento e informação prática para a proteção da população.
A primeira cidade a aderir ao projeto foi Francisco Morato em uma ação realizada junto a uma área de risco do município, em que foram instaladas placas nas ruas, indicando que a área é de risco para deslizamento, identificado pontos de encontro e locais de possíveis abrigos em caso de desastres. Todas essas informações foram incluídas no Mapa de Risco Comunitário que foi distribuído para os moradores.
O Coronel PM Henguel Ricardo Pereira, Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil detacou que o Governo de São Paulo está traduzindo uma informação técnica, antes disponibilizada apenas para as Defesas Civis dos municípios, para toda a população. O mapa é didático e claro com relação as áreas de risco, permitindo ações mais rápidas e evitando tragédias.
Fonte: Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo