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Movimento internacional de conscientização para o controle da doença criado na década de 1990 visa alertar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia maligna

O mês de outubro é reconhecido por uma cor e um significado especial. Nesta época, monumentos em pontos turísticos e fachadas de instituições iluminadas com a cor rosa acendem o alerta para uma questão de saúde pública que atinge 2,1 milhões de pessoas anualmente: o câncer de mama.
Movimento internacional de conscientização para o controle da doença criado na década de 1990, o Outubro Rosa tem o intuito de alertar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia maligna mais incidente em mulheres em todo o mundo.
No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2019 são de 59.700 novos casos, o que representa 29,5% dos cânceres em mulheres, de acordo com dados do o Instituto Nacional do Câncer (Inca). É o segundo tipo de câncer que mais acomete o público feminino no país, depois do câncer de pele não melanoma.
O câncer de mama, de acordo com o IBCC -Instituto Brasileiro de Controle do Câncer é, muitas vezes, silencioso e os sintomas são variáveis de acordo com o tipo ou a idade. Alguns sinais podem estar relacionados à doença, deixando bem claro que sua presença não traz a certeza do diagnóstico, do mesmo modo que sua ausência não significa estar livre do câncer de mama, mas eles ajudam a ter uma detecção precoce.
São eles: nodulações, inversão de mamilo sem nenhuma causa aparente, sangramento espontâneo pelo mamilo, regiões inchadas ou vermelhas e drenagem de pus, entre outros.
O autoexame das mamas deve ser feito em três situações: em pé em frente ao espelho, durante o banho e deitada. Nessas ocasiões deve-se fazer a palpação em movimentos circulares e observar se existe alguma alteração de tamanho, nódulos, desvio na linha do mamilo ou alguma outra alteração de pele visível.
O IBCC orienta que o exame sempre seja feito de três a dez dias depois da menstruação ou uma data fixa, para que a mulher tenha um grau de comparação sempre na mesma fase do ciclo.
Já a partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia com intervalo máximo de dois anos. Em caso de detecção da neoplasia, o tratamento pode variar entre cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou combinação desses métodos, de acordo com tipo de câncer, extensão e região acometida. Entretanto, a precocidade do diagnóstico é diretamente proporcional à chance de reabilitação, recuperação e cura.
Diversos fatores podem estar relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, como idade, fatores genéticos, hereditários, psicossomáticos ou ambientais. Outros fatores também podem estar relacionados ao surgimento da doença, como o início precoce da puberdade, uso prolongado de anticoncepcionais orais e o fato de não ter filhos e não amamentar. Entretanto, hábitos saudáveis podem mitigar as chances de surgimento, como manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos com regularidade, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, entre outras práticas que gerem qualidade de vida, além do acompanhamento médico regular. O aumento das taxas de câncer de mama em pacientes com menos de 40 anos pode estar relacionado, além dos fatores listados acima, com o nível de conscientização.
A incidência de câncer de mama em homens é rara e representa apenas 1% dos casos registrados. O Inca estima que, para 2019, surjam, aproximadamente, 600 novos casos. As causas também são multifatoriais e a idade média do diagnóstico nos raros casos é de 72 anos de idade.
Cabe destacar que o tratamento é o mesmo que o de câncer de mama em mulheres e também é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vale a pena reforçar que as medidas de prevenção também são as mesmas e que mudanças de hábitos de vida são sempre bem-vindas.
A prevenção é de grande valia para todos.

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