A turnê “Eu Sou a Marrom” acontece no Centro de Eventos do Ribeirão Shopping
A cantora Alcione, 74 anos, é um dos grandes nomes da música brasileira e rainha do samba. Ela traz para Ribeirão Preto a turnê “Eu Sou a Marrom”. A apresentação está marcada para esta sexta-feira, 21, às 21h, no Centro de Eventos do Ribeirão Shopping. No show, a cantora apresentará as canções que marcaram os seus 50 anos de carreira.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Centro de Eventos ou on-line, no site www.eventin.com.br. Os valores variam de R$ 200 a R$ 400. Para mais informações, entre em contato: (16) 3620-2266.
A Cantora
Alcione Dias Nazareth é uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Uma das mais notórias sambistas do país, a cantora recebeu a alcunha de “Marrom”, “Rainha do Samba” e “A Voz do Samba”. Com trinta álbuns de estúdio e nove ao vivo, vendeu oito milhões de cópias de discos em todo o mundo.
Alcione Dias Nazareth nasceu em São Luís, Maranhão, no dia 21 de novembro de 1947. O nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na personagem Alcione, a protagonista do romance espírita Renúncia, psicografado por Chico Xavier. Ela é a quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Alcione tem mais nove irmãos que seu pai teve com outras mulheres.
Sua primeira apresentação profissional foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou a canção “Pombinha Branca” e o fado “Ai, Mouraria”. O apelido Marrom, dado pelos integrantes da orquestra de seu pai, surgiu nessa época. Alcione afirmou que seu pai era “bom homem” e incentivava as filhas a serem independentes desde muito cedo, a nunca obedecerem a homem nenhum, além de lhes ensinar valores morais rígidos.
Carnaval
Alcione visitou a quadra da Estação Primeira de Mangueira pela primeira vez em 1974 e logo foi convidada a desfilar. Na concentração, a ausência de um destaque levou a bela estreante ao alto de um carro alegórico. Desde então, a cantora é membro destacado da escola. Em 1987, participou da fundação da escola de samba mirim Mangueira do Amanhã, e hoje é presidente de honra do grupo.
Em 1989 foi homenageada pela escola de samba Independentes de Cordovil, no então chamado grupo 2, a segunda divisão do Carnaval carioca, com o enredo “Marrom som Brasil”. [9] Posteriormente, em 1994 foi novamente homenageada pela tradicional Unidos da Ponte, desta vez no grupo especial do Carnaval carioca, como enredo “Marrom da cor do samba”. Em 2018, a tradicional escola de samba de São Paulo, Mocidade Alegre, homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione, com o enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer”.
Alcione já interpretou sambas de exaltação às escolas de samba: Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela.
Vida Pessoal
Em razão de um tumor na laringe, desenvolveu uma paralisia nas cordas vocais, e a medicina informou que só poderia cantar por mais um ano. Para tentar reverter o quadro, operou espiritualmente em um centro kardecista com Dr. Fritz, uma entidade espiritual. Após operar-se, seguiu o ritual, e ficou calada por três dias. Surpreendendo os médicos, Alcione se curou e pôde continuar a cantar sem restrições, como sempre fez. A partir deste milagre, parou de consumir álcool e devido à cura de sua garganta, converteu-se ao espiritismo. Em entrevistas revelou ter sido criada no catolicismo e que nunca fumou, e que nunca pensou em mudar de religião até obter seu milagre de cura.
Em entrevistas informou que todos os dias ora agradecendo a Deus pelo dom de cantar, já que nunca fez aula de canto.
Fonte: Revide