Varíola dos macacos: OMS declara emergência internacional de saúde

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Varíola dos macacos: OMS declara emergência internacional de saúde

Anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no sábado, 23, que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.

Segundo Tedros, o surto se espalhou rápido pelo mundo, por intermédio de novas formas de transmissão, sobre as quais ainda entende-se muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, a OMS entendi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional.

A decisão não foi consensual entre membros do Comitê de Emergência da OMS, mas o diretor-geral decidiu ir adiante com a declaração. Ele destacou que o vírus tem se espalhado rapidamente por diversos países, o que aumenta o risco de disseminação internacional. Outra preocupação expressada por Tedros diz respeito ao potencial do vírus de interferir em viagens de um país para outro, como ocorreu com a covid-19. No entanto, a OMS ainda considera o risco baixo.

A varíola dos macacos é uma causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.

Uma das preocupações da OMS é com o estigma que a doença pode provocar, uma vez que a maioria dos contaminados são homens que se relacionam sexualmente com outros homens, especialmente aqueles com múltiplos parceiros.

Para Tedros, em seu pronunciamento, chamou a atenção para todas as organizações da sociedade civil, de modo global, incluindo aquelas com experiência no trabalho com pessoas HIV positivo, para trabalhar na luta contra o estigma e a discriminação, com o único objetivo, a saúde pública.

Fonte: Agência Nacional de Notícias

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