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Valores do seguro-desemprego foram reajustados

A parcela mínima passa a ser de R$ 1.302 e o teto vai para R$ 2.230,97

A parcela mínima do seguro-desemprego agora é de R$ 1.302 e o teto, R$ 2.230,97. Os valores acompanham o salário mínimo atual e foram atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O benefício foi reajustado na segunda-feira, dia 23 de janeiro.
De acordo com Hugo Garbe, doutor em economia e professor na Universidade Mackenzie, o pagamento do seguro-desemprego é um benefício a que todo trabalhador tem direito, desde que ele cumpra com as regras do Ministério do Trabalho, como por exemplo, ter trabalhado pelo menos um ano na empresa, não ter usufruído do seguro-desemprego nos últimos seis meses, não ter sido demitido por justa causa ou pedir demissão.
O benefício também pode ser pago a empregados domésticos e funcionários formais que tiveram o contrato suspenso para participar de programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, pescadores profissionais durante o período em que a pesca não é permitida e trabalhadores resgatados da condição análoga à escravidão.
Garbe explica que como normalmente o seguro-desemprego é menor que o salário do trabalhador, existe um processo de readequação da renda e dos gastos. Por isso, o economista alerta quem for receber o seguro-desemprego a fazer um planejamento, adequando as despesas.
Cada faixa salarial possui uma regra diferente para o cálculo da parcela do seguro-desemprego. Veja a seguir como calcular o valor:
*Para o trabalhador que ganha até R$ 1.968,36, a parcela será o valor do salário multiplicado por 0,8;
*Para quem ganha entre R$ 1.968,37 e R$ 3.280,93, a parte do salário maior que R$ 1.968,36 é multiplicada por 0,5, e, em seguida, soma-se R$ 1.574,69. Por exemplo: um trabalhador que recebe R$ 2.500 deve subtrair os R$ 1.969,36, ficando com R$ 531,82. Depois disso, deve multiplicar esse valor restante por 0,5, que dá R$ 265,82. Por fim, somando o valor aos R$ 1.547,69, a parcela será de R$ 1.840,51.
*Aqueles que recebem acima de R$ 3.280,93, a parcela será de R$ 2.230,97 (máximo).
*Atualmente, é possível solicitar o benefício em diferentes canais de comunicação. Para isso, é necessário ter em mãos o número de requerimento do seguro, entregue pelo empregador na hora da demissão.
Após isso, deve-se acessar algum dos canais disponíveis, como por exemplo:

Aplicativo da Carteira de Trabalho Digital;
Aba “solicitar o seguro-desemprego” do portal gov.br;
Telefone da Superintendência Regional do Trabalho;
Número do Alô Trabalho 158;
E-mail do Ministério do Trabalho e Previdência (MTE).

Ainda é possível solicitar o benefício presencialmente, em uma das unidades das Superintendências Regionais do Trabalho. Para isso, o trabalhador deve levar os seguintes documentos:
Número do Cartão do PIS-Pasep;
Extrato atualizado ou cartão do cidadão;
Carteira de trabalho;
Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho;
Documento de identificação (RG, CNH, passaporte ou certificado de reservista);
Três últimos contracheques, referentes aos meses anteriores ao da demissão;
Extrato do FGTS;
Comprovante de residência.

Eliana Saraiva , com informações do FDR.COM

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