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Torre Eiffel se apaga mais cedo para economia de energia

Piscinas públicas de Paris também terão aquecimento reduzido. No Brasil, a volta do horário de verão foi descartada

Paris apagará as luzes da Torre Eiffel uma hora antes do normal, diminuirá a temperatura da água nas piscinas municipais e atrasará o aquecimento de prédios públicos para economizar energia neste inverno. A informação foi dada pela prefeita da cidade Anne Hidalgo na terça-feira (13).
As medidas visam atender à meta do presidente Emmanuel Macron de que a indústria, as famílias e as autoridades municipais reduzam seu consumo de energia em 10% em resposta ao corte no fornecimento de gás da Rússia e à disparada dos preços da energia.
Em toda a Europa, os países estão procurando maneiras de reduzir o consumo de energia e abastecer seus estoques de gás, preparando-se para um possível corte total.
A França não está tão exposta ao gás russo quanto alguns vizinhos, mas um número recorde de interrupções de reatores nucleares forçou o país a importar energia quando normalmente seria um exportador, exacerbando a pressão sobre os mercados de energia.
Atualmente, a Torre Eiffel é iluminada até 1h por um sistema de iluminação que lhe confere um brilho dourado. A cada hora, enquanto acesa, ela pisca graças a 20 mil lâmpadas. O desligamento das luzes do monumento teve inicio às 23h45 de terça-feira, 13, e significará uma redução de 4% no consumo de energia.
A prefeita Anne Hidalgo disse que a partir de 23 de setembro a iluminação nos prédios públicos de Paris será desligada às 22h, enquanto a temperatura da água nas piscinas será reduzida de 26 graus Celsius (°C) para 25°C. O aquecimento nos prédio públicos será reduzido para 18°C.
A conta de energia da capital atingirá $ 90 milhões de euros neste ano, $ 35 milhões a mais do que o habitual, mesmo com contratos de eletricidade e gás de longo prazo protegendo as autoridades do pior dos aumentos de custos.
HORARIO DE VERÃO ?
No último mês de agosto, o Ministério de Minas e Energia pediu que a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) examinasse a necessidade do retorno do horário de verão ao calendário brasileiro.
Dessa forma, nos anos seguintes a medida foi repetida sem regularidades. Contudo, a partir de 1985, ano marcado por uma seca histórica, o horário de verão passou a ser adotado anualmente, com duração e abrangência territorial definidas pelos decretos presidenciais.
Assim, em 2008, um decreto tornou o horário de verão permanente. Mas, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) extinguiu a medida.
O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na última semana que os brasileiros não terão horário de verão em 2023. Bolsonaro foi enfático ao dizer que horário de verão nunca mais. “A sociedade já se adaptou a esse fim do horário de verão que mexia e atrapalhava a vida da maioria da população brasileira. É uma ação simples, mas de grande repercussão até para a produtividade do trabalhador brasileiro”, destacou o presidente durante entrevista coletiva.
Fonte: CNN

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