Morreu neste domingo (26), aos 90 anos, o arcebispo Desmond Tutu, grande lutador contra o regime do apartheid que impôs sofrimento e opressão por mais de 40 anos na África do Sul. Em razão de sua luta, o arcebispo recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1984. Tutu deixa a esposa, Nomalizo Leah, e quatro filhos.
Ativista pelos direitos humanos, o arcebispo anglicano falava sobre a ocupação do território palestino por Israel, direitos da população LGBTQIA+, mudanças climáticas e outros assuntos de relevância mundial.
Uma das frases que marcaram a trajetória do arcebispo foi: “Uma pessoa com ubuntu é aberta e disponível para os outros. Afirmando os outros, não se sente ameaçada de que os outros são capazes e bons, pois ela tem uma autoconfiança adequada que vem de saber que pertence a um todo maior. E é diminuída quando outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos”. Desmond Tutu