O pão nosso de cada dia nunca esteve tão caro

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O pão nosso de cada dia nunca esteve tão caro

Imagem ilustrativa

A disparada nos preços da farinha de trigo tem relação direta com a guerra Rússia/ Ucrânia. Afinal estamos falando de dois países líderes na produção do trigo. A Rússia é o maior exportador do planeta e a Ucrânia ocupa a quarta posição. Juntos os dois países são responsáveis por 30% do comércio mundial.

Do início do conflito até agora o preço do kg do pão já foi reajustado entre 12 e 20 % segundo lideranças do setor. Essa diferença na variação é em função dos estoques de farinha e o status do estabelecimento.

A farinha de trigo representa 35% do custo final do pão e esse insumo sofreu nos últimos 30 dias um acréscimo médio de 23%. Não bastasse o aumento no preço do trigo, as altas nos preços dos combustíveis e energia elétrica acabam também impactando de forma expressiva nos custos de produção.

Segundo a ABCIP, Associação Brasileira da Indústria de Panificação e confeitaria as empresas do setor tem optado por sacrificar a margem de lucro por entenderem que um repasse integral dos custos não seria suportado pelo consumidor que já vem vendo sua renda cada dia mais penalizada pelos índices inflacionários e que não tem dado sinais de desaceleração.

A verdade é que numa economia globalizada, um conflito geopolítico não mais se restringe à zona de combate e a consequências bélicas. Qualquer turbulência, seja onde for, tem efeitos imediatos em todo o planeta. E o pão nosso de cada dia que está num contexto de oração de paz, literal e simbolicamente nos mostra o o quão prejudicial é a consequência da guerra.

Sérgio Oliveira – Analista Econômico
Sérgio Oliveira – Analista Econômico

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