Natal: expectativa é de faturamento maior em 2022

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Natal: expectativa é de faturamento maior em 2022

Movimentação no varejo deve ser de R$ 65,01 bilhões, alta de 1,2% em relação ao Natal de 2021

O comércio varejista deve movimentar R$ 65,01 bilhões em vendas para o Natal deste ano. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Caso esse volume seja confirmado, o resultado representará uma alta de 1,2% no faturamento em relação ao mesmo período de 2021, já descontada a inflação, o primeiro aumento real de vendas após dois anos de perdas.
Após dois natais de vendas baixas, o comércio varejista está animado com esse fim de ano. Shoppings e lojas ganharam maior volume de pessoas esse ano. Segundo a CNC, a perspectiva positiva é explicada pela normalização do fluxo de consumidores alcançada na virada do primeiro para o segundo semestre de 2022, pela melhora no mercado de trabalho e pela desaceleração da inflação.
Sorteios, promoções, decoração caprichada são alguns do atrativos para alavancar vendas neste ano. Dessa vez, o esforço dos shoppings parece que vai dar retorno. Assim como as crianças têm que segurar a expectativa para ver se vão ou não ganhar o que pediram, os comerciantes têm que somar as vendas do Natal. Mas, depois de dois anos de pandemia e muitas dificuldades econômicas, a expectativa é de superação. “O consumidor não quer entrar 2023 com grau de endividamento muito alto. Isso é ruim para o consumidor, isso é ruim para o comércio. Então menos incerteza é o pedido que vai ter na cartinha do Papai Noel dos empresários do comércio”, comenta o economista Fabio Bentes da CNC.
VENDA DE NATAL EM SUPERMERCADOS
O ramo de hipermercados e supermercados deve responder por 38,6% do volume total vendido, R$ 25,12 bilhões, seguido pelas lojas de roupas, calçados e acessórios (33,9% do total ou R$ 22 bilhões) e pelos estabelecimentos especializados em artigos de uso pessoal e doméstico (12,6% ou R$ 8,19 bilhões).
O economista Fabio Bentes, responsável pelo estudo da CNC, explica que o comércio de alimentos concentra uma geração de receitas maior dentro do varejo, mas o período de Natal tem impulso sazonal mais relevante no desempenho do setor de roupas, calçados e acessórios. Bentes aponta que em média, o faturamento no varejo como um todo cresce 25% na passagem de novembro para dezembro, enquanto as vendas de roupas e acessórios sobem 80%.
Mais da metade da movimentação financeira prevista para o Natal de 2022, segundo Bentes, ficará concentrada em São Paulo (R$ 22,19 bilhões), Minas Gerais (R$ 5,59 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 5,56 bilhões). Distrito Federal e Rio Grande do Sul têm as maiores projeções de avanço nas vendas para a data em relação a 2021, com altas de 6,8% e 6,2%, respectivamente.
Bentes disse que o câmbio favoreceu as importações este ano. Entre setembro e novembro de 2022, o dólar teve uma desvalorização de 4,5% ante o real, em média, em relação ao mesmo período de 2021, calculou. “Esse comportamento do câmbio, no contexto de reajustes expressivos dos preços praticados pela indústria nacional, fomentou a importação de produtos mais demandados nesta época do ano”, apontou Fabio Bentes, em nota oficial.
FONTE: CNC

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