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Mudanças no PIX

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Que o PIX foi aprovado pela população não é novidade pra ninguém.  Com menos de um ano do lançamento, suas operações já superam a soma das TEDs, DOCs, cheques e boletos. São mais de 90 milhões de usuários cadastrados superando dois trilhões de reais transacionados.

O problema é que junto com o sucesso do PIX, aumentaram as ações criminosas, a bandidagem sempre se atualizando, viu nessa ferramenta uma oportunidade de “negócio”, principalmente no sequestro relâmpago, uma vez que o dinheiro da vitima pode ser transferido rapidamente.

Visando coibir tais práticas o presidente do Banco Central, Roberto Campos emitiu uma série de normas. A primeira delas dá prazo até o próximo dia 04 de outubro para que as Instituições Financeiras limitem a R$ 1.000 (Mil reais) as transações compreendidas entre as 20:00 horas e 6:00 horas.  Caso o cliente queira que alguma chave favorecida exceda esse valor nesse horário deverá formalizar a solicitação junto ao seu banco.

Já a partir de 16 de novembro outras medidas entram em vigor. Caso o cliente deseje aumentar o valor de suas transações o banco efetivará essa alteração entre 24 e 48 horas. Essa medida visa desestimular o criminoso de forçar uma mudança no valor permitido para transferência.  Quando o banco emissor perceber alguma possibilidade de saque fraudulento poderá também retardar a efetivação em até 30 minutos, porem será necessário notificar o titular da conta. Outra medida a ser adotada é a criação de uma espécie de cadastro negativo da bandidagem.  Toda transação identificada como criminosa será compartilhada entre os bancos e com acesso da polícia, visando criar um banco de dados dos autores.

As medidas são importantes, uma vez que o PIX é uma ferramenta ágil, confiável e isenta de tarifas, necessário então que seja também segura para o usuário. O cliente por sua vez pode também tomar seus cuidados, vão aqui algumas dicas:

– Procure deixar limites dentro de suas reais necessidades

– Não repita senhas

– Não anote suas senhas no celular, carteira ou bolsa

– Desconfie de pedidos de dinheiro de pessoas conhecidas via aplicativos

– Caso receba ligações de supostos sequestros, mantenha a calma e tente contato com o suposto “sequestrado”.

Sérgio Oliveira – Analista Econômico
Sérgio Oliveira – Analista Econômico

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