Suprema Corte Italiana mantém condenação. Jogador se envolveu em episódio de violência sexual coletiva em 2013
Nesta quarta-feira, 19, a repercussão do caso Robinho ganhou projeção em todos os veículos de comunicação porque a Suprema Corte da Itália confirmou a condenação do jogador brasileiro Robson de Souza, o Robinho.
O atleta teve passagens nos times do Santos, Milan, Real Madrid e seleção Brasileira; entretanto sua condenação é para nove anos de prisão por seu envolvimento em um episódio de violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa em 2013. De acordo com o advogado do atleta a decisão é definitiva e não cabem mais recursos.
Relatos dos fatos dão conta de que em 2017, um tribunal de Milão concluiu que Robinho e outros cinco brasileiros eram culpados de abusar sexualmente de uma mulher em uma casa noturna. A condenação foi confirmada em segunda instância em 2020.
O advogado italiano Franco Moretti classificou a decisão como “profundamente injusta”.
Robinho, de 37 anos, jogou por alguns dos grandes clubes europeus, entre eles Real Madrid, Manchester City e Milan, e assinou um contrato em 2020 para voltar ao seu primeiro clube no Brasil, o Santos; entretanto, o negócio foi deixado de lado após os patrocinadores ameaçarem o cancelamento de contratos com o clube por ter contratação de um jogador condenado por estupro.
A Itália poderia iniciar um processo de extradição agora que Robinho recebeu uma condenação definitiva, mas a Constituição brasileira impede a extradição de cidadãos do país.