Governador diz que carnaval na Bahia em 2022 ficou impossível

Bolsonaro sanciona, com veto , projeto que regulamenta o Fundeb
1 de janeiro de 2022
Tempo e temperatura para este domingo (02)
2 de janeiro de 2022
Exibir todos

Governador diz que carnaval na Bahia em 2022 ficou impossível

Circuito Batatinha anima foliões revivendo os antigos carnavais em Salvador (Valter Pontes/Agência Brasil)

“Festa em grande escala seria irresponsabilidade”. Essa foi a afirmativa de Rui Costa.

O governador da Bahia, Rui Costa, afirmou no final do ano que “ficou impossível” a realização do carnaval no estado em 2022. Vale destacar que o carnaval da Bahia, especialmente o da capital, Salvador, é um dos mais tradicionais e concorridos de todo o país.

“Se, no início de dezembro, estava difícil fazer o carnaval, agora ficou impossível. Só uma pessoa completamente irresponsável autorizaria o carnaval nessas condições. Nós continuamos tendo mortes pelo coronavírus e passamos a ter mortes por outro vírus da gripe”, afirmou Costa em um evento de inauguração em um hospital.

Costa reiterou que considera irresponsabilidade com a vida das pessoas falar sobre carnaval neste momento e, sem dar detalhes, sinalizou que a festa não seria possível da forma como era realizada antes da pandemia.

“Não teremos carnaval neste modelo que a gente conhece de carnaval. Não há nenhuma condição de ter festa em larga escala. Já temos risco suficiente admitindo festas com 5 mil pessoas, imagina com 3 milhões de pessoas”, disse o governador, ao lembrar muitos países estão aumentando o rigor quanto à circulação de pessoas e fechando fronteiras.

Blocos

Vários blocos já haviam anunciado que não desfilariam em 2022 , adiando a participação para o carnaval de 2023. É o caso dos blocos Camaleão, comandado por Bel Marques (ex-Chiclete com Banana), Vumbora, Nana e da Quinta.

No início do mês de dezembro, o Bloco Eva, que tem mais de três décadas de história e lançou Ivete Sangalo no cenário musical, informou que não desfilaria em 2022. “Essa decisão foi tomada por entendermos que não há mais o tempo hábil necessário para a adoção de todas as medidas que garantam a entrega de serviços e produtos”, dizia o bloco em nota.

Redação: Eliana Saraiva, com informações da EBC.

Deixe uma resposta