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Gasolina: Preço médio sobe pela 8ª semana

Brasilienses enfrentam até 4km de filas para abastecer em posto de combustíveis que vende gasolina a R$ 2,98 como parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI).

Valor segue acima de R$ 6 por litro. Pesquisa também mostra alta nos valores do etanol e leve recuo no óleo diesel. Outras altas, como o preço de produtos de limpeza, levam consumidor a mudar de hábitos.

O preço médio da gasolina subiu pela 8ª semana nos postos de combustíveis do Brasil e permanece acima da marca de R$ 6 por litro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A cotação média da gasolina comum nas bombas atingiu R$ 6,092 por litro nesta semana, ante R$ 6,076 na semana anterior.

Ao subir 2,85% em setembro, a gasolina acumula alta de 39,05% nos últimos 12 meses, é o que aponta o IBGE. Em Lajeado, o combustível é vendido a R$ 6,19, conforme pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Junto ao aumento na energia elétrica, impactam na alta da prévia da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).

A pesquisa também mostrou alta nos valores do etanol, que chegou a R$ 4,715 por litro, versus R$ 4,704 na última semana. O óleo diesel teve leve recuo e foi cotado a R$ 4,707 por litro, pouco abaixo dos R$ 4,709 registrados na semana passada.

Impacto na inflação

Em 2021, o combustível se transformou num dos vilões da inflação, responsável por afetar duramente o orçamento das famílias brasileiras – já prejudicadas pela alta dos alimentos e da energia elétrica. Segundo o IBGE, a gasolina acumula no ano uma alta de 31,09%.

Os preços de venda dos combustíveis seguem o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.

Outras Altas  – Produtos de limpeza mais caros

Levantamento da Fipe mostra que sabão em barra ficou 32% mais caro em 12 meses; alta do sabão em pó ficou em 10% no mesmo período, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Para manter a faxina em dia, muita gente teve que se adaptar e até improvisar. Produtos de segunda linhas ganham vez no mercado consumidor e a  economia no sistema doméstico também é modificado. Não são só os consumidores que sofrem com o aumento dos preços: os pequenos comerciantes também estão mexendo na margem de lucro para não perder os clientes.

A alta pode ser verificada em quase todos os produtos. Mas o sabão em barra é destaque, com alta de 32%. Confira o percentual de aumento dos principais produtos de limpeza  :

Sabão em barra: +32%

Alvejante: +11%

Sabão em pó: +10%

Detergente: +10%

Água sanitária: +10%

Parta alguns especialistas, a pandemia também tem a ver com esses aumentos, uma vez que muita gente passou a ficar mais tempo em casa, e a se preocupar mais com a limpeza. Com mais gente procurando produtos de limpeza, os preços subiram. Eles defendem medidas alternativas, como por exemplo comprar produtos de limpeza de pequenos produtores, no comércio do bairro – com a certificação de que são seguros e eficientes.

Fonte: FIPE

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