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Fiocruz divulga nota que corrobora pesquisas com canabinoides

Tomana aérea da fachada e terraço do Castelo.

Segundo nota do Programa Institucional de Políticas de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da instituição, a cannabis e seus derivados são seguros e eficazes em vários tipos de tratamento.

O Programa Institucional de Políticas de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da Fiocruz divulgou, na quarta-feira, 19, nota técnica que comprova a conclusão de algumas pesquisas que apontam a segurança e a eficácia dos canabinoides em vários tipos de tratamento.
A nota aborda as evidências científicas de terapias baseadas em cannabis e seus derivados e tem o objetivo de oferecer subsídios técnicos para as instituições responsáveis pela legislação, regulamentação, pesquisa, produção, padronização, distribuição e uso da cannabis e derivados para fins terapêuticos no Brasil, e também fornecer dados seguros para a sociedade em geral.
Segundo a nota, um número cada vez maior de pesquisas aponta para o potencial terapêutico de canabinoides, entre eles o canabidiol, CBD, e o delta-9-tetrahidrocanabinol, o THC, para diversas condições clínicas e enfermidades.
Várias pesquisas mostram que a cannabis é eficiente na redução de sintomas e melhora do quadro de saúde para dor crônica, espasticidade, transtornos neuropsiquiátricos, além da náusea, do vômito e da perda do apetite, sintomas ligados ao tratamento com quimioterapia.
A Fiocruz defende a necessidade de avançar no desenvolvimento de pesquisas no Brasil, na capacitação de médicos e outros profissionais de saúde sobre o uso terapêutico da cannabis e derivados, para que haja ainda mais elementos que ajudem na prescrição da medicação e na regulação dos produtos à base de cannabis, para que sejam produzidos nacionalmente e distribuídos de forma segura e eficaz.
O Programa Institucional de Política de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da Fiocruz foi criado neste ano e reformula a política anterior, de 2014, denominada Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas.
Eliana Saraiva, com informações do programa “ A Voz do Brasil”

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