Febre Aftosa: criadores de gado tem até a quinta-feira, 30 de novembro para concluir vacinação

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Febre Aftosa: criadores de gado tem até a quinta-feira, 30 de novembro para concluir vacinação

Última etapa da campanha é voltada para bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade

A campanha de vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo encerra nesta quinta-feira, dia 30 de novembro . A estimativa é de que nessa última etapa da campanha, devem ser vacinados bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. A expectativa é que cerca de cinco milhões de animais sejam imunizados.
Os proprietários devem primeiro adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Os estoques de vacina disponíveis no Estado para o comércio durante a etapa da campanha é cadastrado pela revenda no sistema da Gestão de Defesa Animal e Vegetal, o Gedave.
Ao comprar o imunizante, o estoque é transferido ao proprietário por meio do sistema, o que facilita a declaração de vacinação, que pode ser feita até o dia 7 de dezembro. A declaração deve ser realizada por meio eletrônico, através do GEDAVE. A legislação proíbe o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
Para que o imunizante não perca sua eficácia, a vacina deve ser transportada e armazenada em uma caixa de isopor com dois terços do volume ocupado por gelo. A temperatura de conservação deve ser entre 2 e 8 graus Celsius e a vacina nunca pode ser congelada.
As seringas e agulhas precisam ser novas e higienizadas sem o uso de produtos químicos como o álcool ou cloro. A recomendação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento é que a seja escolhido o horário mais fresco do dia para a aplicação da vacina. Os animais devem ser classificados por idade e sexo para evitar acidentes. O local de aplicação é no terço médio do pescoço do animal, logo abaixo do couro.
Independentemente da idade, a dose é de 2 ml de vacina. Para evitar infecções, as agulhas devem ser substituídas a cada 10 animais imunizados e precisam ser mantidas resfriadas durante toda a operação.
O criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de cerca de R$ 102 reais a R$ 171 reais por cabeça de gado não vacinado ou não comunicado.

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