Segundo pessebista, acerto ocorreu porque Haddad reuniu melhores condições de vencer a disputa pelo governo do estado
Encontro em Diadema, na Grande São Paulo, neste sábado (9/7), marcou a união entre PT e PSB. Em clima de acordos firmados, uma reunião histórica no palco, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu pré-candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), o ex-governador Márcio França (PSB) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
As lideranças, que estiveram em lados opostos, inclusive com desentendimentos memoráveis, estão agoras juntas em oposição ao presidente Jair Bolsonaro para as próximas eleições.
Especificamente quanto à presença de Márcio França, o evento seria usado para anunciar o nome dele na corrida ao Senado. “Combinado é combinado. Deu a palavra, tem que cumprir”, iniciou França. “Até ontem de manhã não havia anunciado, mas já tinha combinado com Haddad. Quem tivesse a melhor condição iria concorrer e eu reconheci que ele tem, nesse instante, as melhores condições”, acrescentou em seguida.
A determinação de França soluciona o tempo de desacordo entre as siglas, porque assim Haddad (PT) chega com o apoio dos partidos para o Executivo estadual, deixando pendente somente o nome para seu vice.
No evento em Diadema, o público aplaudiu os políticos que integram o movimento Vamos Juntos pelo Brasil, agregando os partidos PT, PCdoB, PV, PSOL, Solidariedade e Rede, e o PSB de Geraldo Alckmin, pré-candidato a vice de Lula.
Fonte: Folha Minas