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Coca-Cola Inova e aumenta seu Portfólio

Garrafas de Coca-Cola Foto: Temilade Adelja

Empresa, em parceria com cervejaria Corona Constellation Brands, lançam em breve o Fresca Mixed; coquetel à base de aguardente.

Em parceria com a cervejaria Corona Constellation Brands, empresas vão lançar o Fresca Mixed, coquetel à base de aguardente. A Coca-Cola está entrando na moda dos coquetéis em lata com uma versão alcoólica do refrigerante Fresca. Em parceria com a cervejaria Corona Constellation Brands, as empresas preveem o lançamento ainda este ano, do Fresca Mixed, um coquetel à base de aguardente.

Fresca é a segunda bebida não-alcoólica de propriedade da Coca a ser transformada em uma versão alcoolizada. Em 2020, lançou com sucesso o seltzer Topo Chico. Imagens e informações nutricionais para Fresca Mixed ainda não foram divulgadas.

A Constellation e a Coca disseram que estão lançando o produto porque a Fresca está “passando por um aumento na popularidade”. Sem calorias e sem açúcar, a bebida de 64 anos é uma escolha ideal para misturas. As empresas disseram que o novo coquetel será “inspirado em receitas criadas por fãs do Fresca de todo o mundo”.

As vendas de coquetéis em lata explodiram à medida que os consumidores buscam conveniência e novos sabores para além do vinho e da cerveja. A categoria de bebidas cresceu 53% no ano passado e deve crescer mais 29% nos próximos três anos, de acordo com dados da IWSR Drinks Analysis.

A pesquisa da Constellation diz que as bebidas alternativas para adultos, que incluem coquetéis prontos para beber, representam um mercado de US$ 8 bilhões e vão continuar a crescer. A moda está ofuscando os seltzers. Após fortes vendas nos últimos anos, a bebida de baixa caloria perdeu popularidade à medida que os clientes se cansavam dela.

A rival da Coca, PepsiCo, anunciou no ano passado sua entrada em bebidas alcoólicas com “HARD MTN DEW”, uma bebida em lata sem açúcar com 5% de álcool por volume, sendo criada com a Boston Beer Company.

Coca-Cola compra BodyArmor por US$ 5,6 bi

O negócio, que avalia a BodyArmor em cerca de US $ 6,59 bilhões, é o maior da Coca-Cola para uma única marca, e acontece cerca de três anos depois que a empresa comprou a rede de café britânica Costa por US$ 5,1 bilhões.

De acordo com a Coca-Cola, BodyArmor, comercializada como bebida de recuperação de energia cheia de eletrólitos para atletas, atualmente fatura cerca de US$ 1,4 bilhão em vendas anuais no varejo e tem uma taxa de crescimento de 50%.

O analista de Edward Jones, John Boylan, sobre a BodyArmor, que ganhou popularidade depois que o astro do basquete Kobe Bryant a apoiou em 2013 defende que esse investimento dá à Coca uma grande variedade de produtos na categoria de hidratação esportiva em rápido crescimento. É uma ótima marca premium que tem oportunidade de expansão ao longo do tempo.

No entanto, Boylan acredita que o grande negócio apenas “daria à Coca uma sólida posição de segundo lugar em uma categoria atraente”.

A Coca-Cola, que adquiriu pela primeira vez uma participação de 15% na BodyArmor em 2018, disse que o cofundador da marca Mike Repole ficará por aqui após o acordo para aconselhar sobre o marketing e embalagem dos produtos.

Na época em que a Coca-Cola assumiu sua participação inicial, a BodyArmor estava avaliada em US$ 2 bilhões, de acordo com um relatório do Sunday Wall Street Journal.

O negócio acontece no momento que a Coca-Cola e a rival PepsiCo enfrentam imensos gargalos na cadeia de suprimentos, forçando as empresas a aumentar os preços para conter o aumento dos custos de frete e matéria-prima.

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