Cineasta e Jornalista Arnaldo Jabor morre aos 81 anos, após um AVC

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Cineasta e Jornalista Arnaldo Jabor morre aos 81 anos, após um AVC


Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês em São Paulo desde dezembro de 2020


Faleceu nesta terça-feira, 15, o cineasta, jornalista, escritor, colunista, Arnaldo Jabor aos 81 anos de idade. Ele estava internado desde dezembro de 2020 , no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) .
“O paciente foi submetido a um procedimento vascular para desobstrução de coágulo e permanece em acompanhamento clínico ainda sob sedação”, informava boletim médico divulgado pelo hospital naquela ocasião de sua internação. Hoje, 15 de fevereiro, Segundo a família, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.
Polemico e dono de comentários instigantes, Jabor marcou sua carreira também como colunista em programas de televisão, dentre eles o Fantástico, aos domingos na REDE Globo. Suas obras também foram marcantes. Dentre elas, se destacam suas produções como os filmes “Toda nudez será castigada” (1973) e “Eu sei que vou te amar” (1986) e os livros “Amor É Prosa, Sexo É Poesia” (2004) e “Eu sei que vou te amar” (2007), em que revisita a história do filme de mesmo nome.
Jabor dirigiu “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991. Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista.
Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
Em 2010, voltou a filmar depois de 24 anos afastado de uma de suas maiores paixões. Assinou roteiro e direção de “A Suprema Felicidade”, contando a história de Paulo (Jayme Matarazzo), um adolescente que precisa lidar com as frustrações do pai (Dan Stulbach) e se aproxima do avô (Marco Nanini).
Mais uma vez, o filme é indicado e leva categorias técnicas (direção de arte, figurino) em festivais brasileiros e internacionais.
Nem a pandemia parou Arnaldo Jabor – longe da redação, gravava as colunas em casa. Graças ao avanço da vacinação, conseguiu voltar pra redação da TV Globo, em São Paulo. O último comentário foi no dia 18 de novembro, quando comentou sobre as suspeitas de interferência no Enem.

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