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Alerta Saúde: Ômicron não é apenas um resfriado comum, alerta OMS

Maria Van Kerkhove- Infectologista- Foto- Reprodução Rede Brasil

A principal epidemiologista da Organização Mundial da Saúde, Maria Van Kerkhove, reforçou que, embora alguns relatórios indiquem risco reduzido de hospitalização pela variante em comparação com a delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo.

A Organização Mundial da Saúde alertou, na terça-feira, (4), que apesar de estudos indicarem que a ômicron causa uma Covid mais leve, a doença não é um resfriado comum. O gerente de Incidentes da OMS, Abdi Mahamud, alertou , dizendo que onde quer que a ômicron chegue, é questão de semanas para ela se tornar dominante”.

Ele deu o exemplo da Dinamarca, um dos países com a maior concentração de casos do mundo. Lá, a variante alfa levou cerca de duas semanas para dobrar o número de casos. A ômicron fez isso em apenas dois dias. E frisou: “Mesmo com olhar histórico na literatura, nunca vimos um vírus tão transmissível em um surto”.

Abdi Mahamud destacou que estão surgindo mais e mais estudos indicando que a ômicron afeta especialmente a parte superior do aparelho respiratório, provocando sintomas mais leves, ao contrário de variantes anteriores, que afetavam os pulmões e provocavam pneumonias severas.

O gerente de incidentes da OMS disse que essa pode ser uma boa notícia, mas precisamos de mais estudos para comprovar isso. A certeza até aqui é da importância da vacinação. “Temos um bom número de estudos reforçando o que vimos da África do Sul: que a vacina protege contra hospitalizações, doenças graves e morte, e é para isso que elas foram desenvolvidas”, ressaltou.

Nas palavras dele, o desafio é fazer a vacinação alcançar as populações vulneráveis.

A principal epidemiologista da Organização Mundial da Saúde reforçou com todas as letras: a ômicron não é um resfriado comum. Em uma rede social, Maria Van Kerkhove postou que, embora alguns relatórios indiquem um risco reduzido de hospitalização pela ômicron em comparação com a delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo.

A líder técnica da OMS também escreveu que casos de infecção por coronavírus e influenza podem ser e têm sido registrados na pandemia. Van Kerkhove avisou que, com mais pessoas se misturando, com uso limitado das medidas sociais e de saúde pública, com os vírus da gripe e da Covid circulando ao mesmo tempo, serão registrados ver mais casos de dupla infecção.

Cabe ressaltar que todas as medidas, como uso de máscara, álcool gel, não aglomeração e distanciamento social ainda são pertinentes.

Redação: Eliana Saraiva, com informações da OMS/EBN

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