Chegando hoje ao seu décimo dia de conflito a guerra entre Rússia e Ucrânia tem reflexos em todo o planeta. As sanções econômicas impostas a Vladimir Putin visando o estrangulamento financeiro da Rússia em impactos na economia global.
O petróleo é um dos pontos chaves de preocupação, afinal a Rússia é o segundo maior produtor do planeta. A reação no peço do barril foi imediata. Especialistas consideram que o preço do barril acima de US$ 100 deve se manter por alguns meses.
Isso aliado a um provável cenário de alta do dólar ante o real torna quase que impossível que a Petrobrás segure os preços e não transfira essa conta para o bolso do consumidor. E qual seria esse limite? Não dá pra descartar a possibilidade do litro da gasolina chegar a R$ 10,00 em algumas localidades.
Na última quarta-feira, 2, o preço do barriu chegou a US$ 111,00, um aumento de 44% em relação à cotação de dezembro. Mesmo com a recente valorização do real perante o dólar temos aí uma pendência de 34% entre os valores praticados no mercado internacional e o preço nas bombas dos postos. Persistindo esse quadro um aumento de preços mostra-se inevitável.
Os percentuais ficam agora numa queda de braço entre a política de preços em uso pela Petrobrás que agrada ao mercado e os interesses estratégicos do Governo que luta para conter uma inflação que insiste em não ceder num ano de eleição presidencial.
Quem é mais forte, o mercado ou a política?