Governo de SP começa seleção da Organização Social para administrar maior hospital da mulher da América Latina

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Governo de SP começa seleção da Organização Social para administrar maior hospital da mulher da América Latina

Doria visitou as obras da nova unidade do Hospital Pérola Byington, com investimento estadual de R$ 245 milhões

O Governador João Doria visitou neste sábado (19) as obras da nova unidade do Pérola Byington, o maior hospital da mulher da América Latina. A previsão é que a unidade comece a funcionar no próximo semestre. O chamamento público para a seleção da Organização Social de Saúde (OSS), que fará a gestão do local, foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado.

“É um orgulho para São Paulo estarmos evoluindo em uma obra que será entregue pronta e já em funcionamento ainda neste ano. São mais de 50 mil m² de uma obra complexa e que exige um enorme cuidado. Por se tratar de um hospital, são necessárias mais medidas de controle sanitário, controle de climatização e equipamentos de última geração”, disse Doria. O investimento das obras é de R$ 245 milhões.

As OSSs têm 10 dias para demonstrar interesse em gerir o equipamento e mais 20 dias para apresentar o plano operacional.

A construção da unidade é uma Parceria Público Privada, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Hoje mais de 750 profissionais atuam nas obras físicas, que devem se encerrar até o final deste semestre.

Estrutura ampliada

O Novo Hospital Pérola Byington vai atender especialidades vinculadas à oncologia ginecológica e mamária, ginecologia de alta complexidade, assistência às vítimas de violência sexual, cuidados paliativos e reprodução humana assistida, além de atuar no ensino e pesquisa do programa de residência médica em Ginecologia e Mastologia. Para isso, terá 152 novos leitos, sendo 122 cirúrgicos e 30 clínicos.

Após as obras, o Hospital Pérola Byington deve ampliar em 66% os serviços de quimioterapia e hormonioterapia. A nova unidade passará a contar com tomografia com sedação, ressonância magnética (PET-CT) e também ampliará a oferta de mamotomia e urodinâmica.

Quando estiver em pleno funcionamento, o hospital terá capacidade anual para realizar 12,8 mil internações, 107 mil atendimentos ambulatoriais, 21 mil sessões de quimioterapias, 23,7 mil de hormonioterapia e 19,8 mil de radioterapia.

Novos projetos da unidade

Com a incorporação novas tecnologias à atividade assistencial, a unidade deve implantar um expediente de telemedicina, além de ter horários expandidos para realização de procedimentos cirúrgicos terapêuticos e diagnósticos.

“Nosso trabalho é para fortalecer a assistência que já é prestada na antiga unidade do Pérola Byington, que é referência, e aumentar a quantidade de pacientes atendidos”, disse o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

Fonte: Governo de São Paulo

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