Esporte Paralímpico – Verônica Hipólito: exemplo

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Esporte Paralímpico – Verônica Hipólito: exemplo

2016 Rio Paralympics - Athletics - Women's 400m - T38 Final - Olympic Stadium - Rio de Janeiro, Brazil - 14/09/2016. Bronze medalist Veronica Hipolito of Brazil celebrates after the race. REUTERS/Sergio Moraes FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS.

Verônica Hipólito é uma atleta paraolímpica brasileira. Compete na categoria T38 para atletas com deficiência física oriunda de paralisia cerebral, sendo campeã mundial nos 200m rasos e vice-campeã mundial nos 100m no Mundial de Atletismo Paralímpico de Lyon, em 2013; campeã sul-americana nos 100m, 200m e salto em distância, e campeã dos Jogos.

Biografia

A busca pela qualidade de vida de Verônica Hipólito sempre esteve presente em sua vida, principalmente por incentivo de seus pais, José Dimas e Josenilda. Em 2011 aos 14 anos Veronica sofreu um AVC que paralisou todo o lado direito do seu corpo.

A busca pela qualidade de vida foi um dos motivos que Verônica ao atletismo. Os pais, José Dimas e Josenilda, sempre a incentivaram a prática esportiva com o objetivo de que a garota interagisse com as pessoas, já que era muito tímida. Passou a praticar o Atletismo como forma de reabilitação e acreditem: ELA VOLTOU A ANDAR.

Com tantas vitórias alcançadas, dentre elas representando nosso país, Verônica Hipólito é mais uma daquelas atletas que esbanjam simpatia e respeito as pessoas que os admiram.

Tokyo 2020

Em 2021 Verônica anunciou que o tumor no seu cérebro tinha voltado. Por isso não conseguiu alcançar o índice necessário para representar Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio e não foi convocada. Entretanto, foi contratada para ser a comentarista do canal SporTV para as provas de atletismo dos jogos. Foi considerada um dos destaques das transmissões, e, na oportunidade, pôde colocar em pauta para o grande público o capacitismo. (discriminação de pessoas com deficiência. O termo é pautado na construção social de um corpo padrão perfeito denominado como normal e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências).

Precisamos disso! precisamos reconhecer que cada atleta paraolímpico, que cada pessoa com deficiência merece seu reconhecimento de utilidade. Pessoas com deficiência não nasceram para ficar em casa, isolados.

Fernando Paiva Militante das Pessoas com Deficiência

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